O Centro de Nefrologia do Hospital da Baleia atende a 420 pacientes com até três sessões por semana
No dia 29 de agosto, celebramos o Dia Nacional da Diálise, ou Dia “D” da Hemodiálise, com o objetivo de conscientizar a população sobre doenças renais e a importância de prevenir o possível agravamento de quadros, fatores de risco e comorbidades aliadas às condições de falência renal.

A hemodiálise é uma terapia que bombeia o sangue por meio de uma máquina e um dialisador, equipamentos que são capazes de remover as toxinas do organismo, tal qual fazem os rins saudáveis. É essencial à vida quando os órgãos não são mais funcionais.
No Hospital da Baleia existe, hoje, um Centro de Nefrologia que comporta 70 cadeiras de hemodiálise, que funcionam três turnos por dia, de segunda a sábado. Desta forma, atende a 420 pessoas, vinda de várias cidades do Estado de Minas Gerais, com três sessões de hemodiálise por semana.
Letícia de Paula Leandro, de 23 anos, é uma das atendidas pelo serviço do Hospital da Baleia. Ela mora em Itaverava, a 120 quilômetros da Capital, mas desde os sete anos de idade, quando começou o tratamento, escolhe se manter nesse Hospital.
“A viagem é longa, mas a qualidade do serviço é o mais importante. Mesmo com essa rotina consegui me formar no ensino médio, agora me preparo para cursar direito. Além disso, sonho ainda em viajar para fora do país”, comenta.Ela é um dos exemplos de pessoas que, apesar da necessidade de passar até quatro horas ligados às máquinas, três vezes por semana, se mantém ativas e com a melhor qualidade de vida possível graças ao tratamento.
Além da hemodiálise, o Baleia oferece a esse público a modalidade de diálise peritonial, uma modalidade opcional àqueles que têm alguma restrição para a outra forma. Também realiza transplantes de rins de doadores vivos ou falecidos, completando até esse mês, 12 transplantes em 2024.
A Coordenadora do Centro de Nefrologia do Hospital da Baleia, Priscila Martins, reforça a importância de se falar sobre o tema e a tendência de crescimento dos casos de doenças renais com prognóstico de hemodiálise nos últimos anos.
“Ultimamente, temos visto um crescimento do número de pessoas que necessitam dessa terapia, que é essencial à vida de quem possui uma doença crônica renal com comprometimento dos rins. Inclusive pode vir a ser um desafio para a rede de atendimento nos próximos anos. Por isso, incentivamos que as pessoas façam acompanhamento clínico preventivo, até com exames de creatinina, para diagnósticos precoces e melhor prognóstico de tratamento”, explica.