O Brasil tem mais de 45 mil pessoas na fila aguardando por um rim, coração, fígado, córneas, dentre outros. No Hospital da Baleia, cerca de 70 pessoas aguardam pela doação de um novo rim.
Tatiana Del Rio, 46 anos, 3 filhos. Há um ano faz hemodiálise diariamente e aguarda na fila o transplante de rins. Seus sonhos são viajar, sem as limitações de quem precisa de uma máquina para sobreviver, e voltar a nadar.
Tatiana faz parte de uma fila que tem milhares de brasileiros que, assim como ela, esperam pela doação de um órgão. Neste mês de setembro, VERDE E DOURADO, o Hospital da Baleia abraça duas importantes causas: a Doação de Órgãos e o combate ao Câncer Infantojuvenil.
Atualmente o Brasil tem 45 mil pessoas na fila aguardando por um rim, coração, fígado, córneas, dentre outros, segundo dados de 2019 da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos. Os números também mostram um ligeiro crescimento nas doações, daí a importância das campanhas de conscientização. De janeiro a setembro foram realizados 6.722 transplantes de órgãos no país. No mesmo período de 2018, foram 6.419. Cresceram em 2019 os transplantes de rim e de pâncreas, porém, diminuíram os de fígado e de coração.
Paciente do Hospital da Baleia, Tatiana é tratada no Centro de Nefrologia que tem capacidade para realizar mais de 55 mil sessões de hemodiálise por ano e conta com uma equipe multidisciplinar com 18 anos de experiência. O Hospital é referência em Minas Gerais no transplante renal, inclusive em crianças de baixo peso. A taxa de sucesso dos transplantes realizados é de mais de 75%.
Atualmente cerca de 70 pacientes do Baleia aguardam pela doação de um novo rim. “Sou muito otimista em relação a minha doença e sei que na hora de Deus um doador irá aparecer. Mas é preciso que as pessoas se conscientizem da importância da doação, avisem os seus familiares, pois a cada novo doador a esperança se renova”, explicou Tatiana.
Ela ainda conta, que apesar do seu problema de saúde não ser hereditário, o seu pai também tinha insuficiência renal e faleceu aguardando um transplante. “Cuidei do meu pai e já sabia como era todo o processo da hemodiálise. Eu hoje me considero muito bem de saúde, mas quero ter uma vida normal, curtir meus filhos e fazer coisas simples como nadar e entrar no mar”.
Também são diferenciais do Centro do Baleia a realização de transplante renal de doador vivo e falecido, ambulatório pré e pós-transplante, experiência em duas modalidades de diálise peritoneal e ter em sua equipe um enfermeiro exclusivo para atendimento aos pacientes transplantados.
Durante todo esse mês você irá conhecer histórias de coragem e força como a da Tatiana e de outros de pacientes de que já passaram pelo transplante.
Referência em saúde e humanização
À disposição dos mineiros, são mais de 26 especialidades médicas e Centros de Referência em Oncologia Adulta e Pediátrica, Nefrologia (Hemodiálise e Transplante Renal), Ortopedia, Pediatria e Cirurgia Bariátrica e Metabólica, além do Tratamento e Reabilitação de Fissuras Labiopalatais e Deformidades Craniofaciais (Centrare). Construído há 76 anos durante uma outra epidemia tão mortal quanto – a tuberculose – o Baleia sempre se preocupa em cuidar de quem mais precisa. Desde aquela época, a instituição filantrópica conta com a destinação de recursos e doações voluntárias para a cumprir com excelência a sua missão na prestação de serviços de saúde aos mineiros. Todos os anos são mais de 600 mil procedimentos médicos, de 95 mil atendimentos ambulatoriais, de 370 mil exames, de 55 mil sessões de hemodiálise, de 20 mil consultas pediátricas, de 12 mil internações, de 11 mil cirurgias e mais de 33 mil sessões de quimioterapia e radioterapia destinados aos cidadãos de 88% dos municípios mineiros – maioria vinda pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
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