A pandemia ainda não acabou. Pacientes contam suas experiências com a COVID-19

Mesmo com todas as histórias mostradas diariamente nos noticiários, nem de longe Vivian Cristina Lélis Santos, 39 anos, e Aline Apolinário dos Santos, 36 anos, imaginavam que os sintomas da COVID-19 seriam tão assustadores.

Elas foram diagnosticadas com a doença no início de janeiro deste ano e, após mais de uma semana de internação no Hospital da Baleia, receberam alta, mas ainda convivem com as sequelas do coronavírus como o cansaço e a perda do olfato e paladar. Auxiliar administrativo em um hospital particular de Belo Horizonte, Vivian acredita ter contraído o coronavírus no trajeto de casa para o trabalho. “A minha rotina não me permite fazer home-office e o ônibus está sempre cheio. Infelizmente, muita gente ainda se recusa a usar a máscara corretamente. Fiquei muito assustada quando deu positivo para a COVID, pois fiquei muito mal. Por conta da doença, tive embolia pulmonar e a minha saturação ficou muito baixa. Só não desesperei mais porque fui muito bem atendida por toda a equipe do Hospital da Baleia”, conta.

O mesmo medo apresentado pela Vivian foi o da doméstica Aline. Quando chegou ao hospital, mais de 50% dos pulmões já estavam comprometidos e a possibilidade de ser entubada a apavorava. “Eu tive tosse e muito calafrio, mas não imaginei que calafrio era um dos sintomas da COVID, tanto que fui trabalhar normalmente neste dia e somente à noite procurei o atendimento médico porque eu comecei a me sentir muito cansada. Imediatamente me colocaram no oxigênio e eu só pensava nos meus filhos.”

As duas mulheres são pacientes de convênio médico e foram encaminhadas pela Unidade de Saúde para internação no Hospital da Baleia, que além aceitar diversos convênios, também atende na modalidade particular. “A internação foi ótima, fui muito bem atendida pela equipe. Mas essa é uma doença muito ruim, que agrava rapidamente. Fiquei muito assustada e se eu tivesse esperado um dia a mais, com certeza eu teria sido entubada ou algo mais grave poderia ter acontecido”, disse Aline.

“Com a chegada da vacina as pessoas estão achando que a pandemia acabou. Mas só quem passou recentemente pelo hospital e quem trabalha em um, como é o meu caso, para ver queeles ainda continuam muito cheios, as pessoas continuam morrendo e muitas estão sendo internadas por conta dessa doença. Essa COVID não desejo para ninguém e é preciso que todos continuem se cuidando”, afirmou Vivian.

Por conta da COVID-19, Vivian teve embolia pulmonar e a saturação ficou muito baixa. De volta ao trabalho, ela ainda sente muito cansaço, uma sequela da doença, uma vez que o pulmão foi comprometido.

Hospital da Baleia

Referência em Saúde há 76 anos, o Hospital da Baleia atende mais de 30 convênios médicos e pacientes particular. À disposição da população, são 30 especialidades médicas tendo como referências, os Centros de Oncologia Adulta e Pediátrica, Nefrologia (Hemodiálise e Transplante Renal), Ortopedia, Pediatria e Cirurgia Bariátrica e Metabólica, além do Tratamento e Reabilitação de Fissuras Labiopalatais e Deformidades Craniofaciais (Centrare).

O Hospital da Baleia ainda conta com um corpo clínico renomado, estrutura física com excelente Centro Cirúrgico e um dos mais modernos parques tecnológicos do Estado.

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