O Hospital da Baleia recebeu 10 capacetes Elmo da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL- BH). Os equipamentos ajudam no tratamento de pacientes com sintomas respiratórios e serão usados nos pacientes em tratamento da COVID-19. Atualmente, o Baleia já dispõe de cinco capacetes que já vêm sendo utilizados em seus pacientes internados com o coronavírus.
O equipamento envolve a cabeça do paciente com sintomas respiratórios para fornecer alto fluxo de oxigênio, reduzindo o risco de agravamento de doenças como a COVID-19. Um estudo realizado durante cinco meses apontou que o uso do capacete reduziu em 60% a necessidade de internações em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). “O capacete não substitui a intubação, mas ele pode postergar ou até evitar a intubação. Temos percebido que os pacientes com insuficiência respiratória, padrão respiratório crônico, ao instituirmos o capacete, apresentam uma melhora rápida e significativa do comprometimento respiratório”, explicou Leonardo Silva Augusto, fisioterapeuta intensivista e coordenador da Fisioterapia do Hospital da Baleia
“Sem dúvida alguma o equipamento vai salvar muitas vidas e auxiliar bastante no trabalho dos profissionais de saúde”, informou Marcelo de Souza e Silva, presidente da CDL/BH.
No Brasil, o Elmo foi criado por pesquisadores do Ceará e foi utilizado pela primeira vez na crise de Manaus, que ocorreu em janeiro deste ano. “O Elmo pode ser esterilizado e reutilizado em outros pacientes, além de aumentar a segurança dos profissionais de saúde, já que, por ser vedado, não permite a proliferação de partículas de vírus”, informou a CDL, em nota.
Referência em saúde, humanização, ensino e pesquisa
O Hospital da Baleia tem em seu DNA a tradição do ensino e pesquisa, já que foi uma das primeiras instituições a oferecer residência médica no país. A instituição dedica 95% de seu atendimento ao SUS e oferece cerca de 30 especialidades médicas. Como referências, os Centros de Oncologia Adulta e Pediátrica, Nefrologia (Hemodiálise e Transplante Renal), Ortopedia, Pediatria e Cirurgia Bariátrica e Metabólica, além do Tratamento e Reabilitação de Fissuras Labiopalatais e Deformidades Craniofaciais (Centrare). Construída há 76 anos, a instituição conta com recursos financeiros e doações voluntárias para cumprir com excelência a sua missão na prestação de serviços de saúde aos mineiros. Todos os anos são feitos em média, 1,2 milhão atendimentos a pacientes de 88% dos municípios mineiros.