O que já se sabe sobre a nova cepa indiana

Com a ameaça da disseminação da variante indiana no país, especialistas temem uma terceira onda da COVID-19 ainda mais agressiva. O primeiro caso de paciente infectado pela nova cepa em Minas Gerais foi confirmado na última semana, em Juiz de Fora, e deixa o estado em alerta.

A nova variante indiana do coronavírus, a B.1.617.2, é uma das quatro cepas consideradas preocupantes pela Organização Mundial de Saúde. Mais transmissível, a linhagem foi detectada pela primeira vez em outubro de 2020, mas se tornou predominante a partir deste ano na Índia. No Brasil, a primeira notificação ocorreu em maio, em tripulantes de um navio ancorado na costa de São Luís, no Maranhão.

A mutação do vírus, aliada à vacinação lenta no país, pode agravar o cenário, com mais mortes e uma sobrecarga do Sistema Único de Saúde (SUS), alertou o médico infectologista e Superintendente Técnico do Hospital da Baleia, Dr.Mozar de Castro Neto. “Estima-se que essa nova cepa esteja espalhada por mais de 60 países, e isso é bem preocupante devido a sua alta taxa de transmissibilidade. Isso implica em mais pessoas doentes, gerando uma maior procura pelo sistema de saúde, mais agravamento e, consequentemente, mais óbitos”.

O medico infectologista ainda explica que, eventualmente, essas cepas podem ser mais resistentes aos anticorpos, sejam eles os naturais por infecção ou os induzidos por vacina. Quanto aos sintomas, a nova variante tem provocado nos doentes sintomas que não eram tão observados nos acometidos pelas cepas em circulação há mais tempo, sendo que dois têm ocorrido de forma simultânea: boca seca e dor no corpo. 

Referência em saúde, humanização, ensino e pesquisa

O Hospital da Baleia tem em seu DNA a tradição do ensino e pesquisa, já que foi uma das primeiras instituições a oferecer residência médica no país. A instituição dedica 95% de seu atendimento ao SUS e oferece cerca de 30 especialidades médicas. Como referências, os Centros de Oncologia Adulta e Pediátrica, Nefrologia (Hemodiálise e Transplante Renal), Ortopedia, Pediatria e Cirurgia Bariátrica e Metabólica, além do Tratamento e Reabilitação de Fissuras Labiopalatais e Deformidades Craniofaciais (Centrare). Construída há 76 anos, a instituição conta com recursos financeiros e doações voluntárias para cumprir com excelência a sua missão na prestação de serviços de saúde aos mineiros. Todos os anos são feitos em média, 1,2 milhão atendimentos a pacientes de 88% dos municípios mineiros.

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