No dia 14 de novembro é comemorado o Dia Mundial do Diabetes, que foi instituído pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e Federação Internacional de Diabetes (IDF) com o intuito de reforçar a prevenção e mostrar os diferentes tipos de tratamento.
Todos os anos, milhares de pessoas são diagnosticadas com diabetes tipo 1 ou tipo 2 e, de acordo com a OMS, no mundo, 422 milhões de adultos são diabéticos e só no Brasil, 12 milhões, o que representa 16% da população brasileira. A diferenciação dos tipos surge em virtude da origem de cada um deles. O tipo 1 acomete cerca de 5 a 10% da população diabética, que nasce com um traço facilitador ao desenvolvimento da doença, por isso ele é mais comum entre crianças e adolescentes. Já o tipo 2 corresponde a 90% dos casos e é conhecido como “diabetes adquirida” por se manifestar habitualmente em idade mais avançada e ter alta relação com a obesidade.
Visitas regulares ao médico para acompanhamento do caso são essenciais aos diabéticos, que por diversas vezes não tem apenas essa doença. Mais de 2,3 bilhões de adultos e crianças estão com sobrepeso ou obesos no mundo e, consequentemente, sujeitos à manifestação da diabetes do tipo 2 no sangue.
Este é o caso do Nilton Luis do Nascimento, 51 anos, corretor de cereais. A má-alimentação, o consumo exagerado de carboidratos e doces e, consequentemente, o excesso de peso, causaram o diabetes tipo 2, diagnosticada há quatro anos. Ao chegar aos 135 quilos, Nilton decidiu fazer a cirurgia bariátrica no Hospital da Baleia.
“Eu comia tudo de errado e em grande quantidade. O diabetes, a pressão alta, trouxe uma rotina diária de medicamentos e, no meu dia a dia, eu já estava bem desanimado e me sentindo cansado. Fiz a cirurgia bariátrica pela minha saúde e da minha família, que já estava bem preocupada. Hoje, menos de 15 dias após a cirurgia, meu diabetes já baixou.”
De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), a redução do estômago não cura o diabetes tipo 2, mas ajuda muito no controle, graças a alterações hormonais causadas pela cirurgia. “Além disso, quando a pessoa emagrece as substâncias inflamatórias que bloqueiam a ação da insulina na célula sofrem uma queda, que possibilita um melhor desempenho da mesma. O controle do diabetes é só mais um dos inúmeros benefícios da cirurgia bariátrica”, afirmou o médico cirurgião Dr. Marcos Reis, que atende na Clínica Mais Baleia e no Hospital da Baleia.
Centro de Cirurgia Bariátrica e Metabólica
O Hospital da Baleia realiza de seis a dez cirurgias bariátricas por semana, por convênio médico ou particular. Preocupada em apoiar os pacientes que precisam de tratamento para a obesidade, a Instituição inaugurou em 2019 O Centro de Cirurgia Bariátrica e Metabólica. O local oferece infraestrutura adequada para o paciente obeso, bloco cirúrgico com equipamentos de alta tecnologia e equipe capacitada e experiente – coordenada pelo cirurgião Marcos Reis, uma das referências em cirurgia bariátrica no Estado de Minas Gerais. Segundo ele, também, menos de 10% das cirurgias bariátricas no país são realizadas pelo SUS.
Referência em Saúde
O filantrópico Hospital da Baleia oferece 30 especialidades médicas e como referências, os Centros de Oncologia Adulta e Pediátrica, Nefrologia (Hemodiálise e Transplante Renal), Ortopedia, Pediatria e Cirurgia Bariátrica e Metabólica, além do Tratamento e Reabilitação de Fissuras Labiopalatais e Deformidades Craniofaciais (Centrare). Construída há 76 anos, a instituição conta com recursos financeiros e doações voluntárias para cumprir com excelência a sua missão na prestação de serviços de saúde aos mineiros. Todos os anos são feitos em média, 1,2 milhão atendimentos a pacientes de 88% dos municípios mineiros – sendo 95% pelo Sistema Único de Saúde (SUS).